Pesquisar este blog

terça-feira, 5 de abril de 2011

Poema Urbano

Poema Urbano


Cidade
Idade
Imensidade

Rumo incerto
Ventre Feto
Silêncio certo

A Cidade corre e correndo
sem Idade socorre e socorrendo
nessa Imensidade se morre e morrendo...

Num Rumo incerto nasce e nascendo
do Ventre em feto surge e surgindo
reina o Silêncio certo e silenciando...

Não se ouve o gemido, choro, brado
nem do vento que ventaneja alado,
sopra, assovia e sorve o espaço

Nem do bebê que, em fim, dorme,
suave, soninho que some
no calor da mãe em colo, balouça o braço...
Balouça o braço...
Balouça o braço...
Balouça o braço...

Marcius Andrei Ullmann
Pelotas, 03 de março de 2011

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...