Cidade
Idade
Imensidade
Rumo incerto
Ventre Feto
Silêncio certo
A Cidade corre e correndo
sem Idade socorre e socorrendo
nessa Imensidade se morre e morrendo...
Num Rumo incerto nasce e nascendo
do Ventre em feto surge e surgindo
reina o Silêncio certo e silenciando...
Não se ouve o gemido, choro, brado
nem do vento que ventaneja alado,
sopra, assovia e sorve o espaço
Nem do bebê que, em fim, dorme,
suave, soninho que some
no calor da mãe em colo, balouça o braço...
Balouça o braço...
Balouça o braço...
Balouça o braço...
Marcius Andrei Ullmann
Pelotas, 03 de março de 2011
Nenhum comentário:
Postar um comentário