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domingo, 1 de abril de 2012

Anti-Soneto da Vingança



Anti-Soneto da Vingança



Como rio ou riso caudaloso,
o líquido gélido, cáustico ou sem gosto
corre em teu corpo venenoso.
E eu a contemplar teu medo, rosto.



Agora vês o que fizeste?
Com teu verso, tom infindo,
com teu sínico riso agreste,
ocultaste meu desespero rindo!



Agora que sorveste da taça,
provaste do veneno que mata,
não há mais quem acuda ou faça



de ti dama ou prostituta de raça,
és cobra sem toca nem casta.
És morta como lixo, não caça!

Marcius Andrei Ullmann
Pelotas, 19 de março de 2011

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